Fases do Programa

Fases do Programa

Identificação das Ações de Formação

O Programa inicia-se com a identificação, pelas empresas envolvidas, das suas necessidades em termos de novos profissionais, definindo as áreas tecnológicas, as regiões do país e o número de vagas que pretendem criar. Poderão ainda definir requisitos adicionais, como a formação de base dos candidatos (12º ano completo ou licenciatura) ou a criação de turmas dedicadas, se tiverem um pedido mínimo de 15 pessoas a contratar por área tecnológica e região.

Em datas pré-definidas, o UPskill fechará um ciclo de execução da iniciativa, que envolve um conjunto de ações de formação a integrar o processo de candidatura aberto. Em paralelo, manter-se-á com as empresas do mercado o processo de identificação de novas ações de formação, para a eventual abertura de mais ciclos. O objetivo, em cada edição do programa, é que existam pelo menos dois ciclos.

Seguidamente, a Direção do UPskill aprova as ações de formação, desde que estejam reunidas as condições por parte da(s) Instituição(ões) de Ensino Superior e que o conjunto de vagas indicadas atinja pelo menos 15 formandos (por local e tecnologia). Este número mínimo poderá dar origem à criação de turmas dedicadas ou turmas partilhadas, nos casos em que um conjunto de empresas solicite um mínimo de 15 formandos (local e tecnologia).

Segue-se o trabalho de criação, pelas Instituições de Ensino Superior, das ações de formação nas várias localizações identificadas pelas empresas. Empresas e Academia trabalham em conjunto, para desenvolver o respetivo conteúdo dos programas formativos.

Processo de Candidatura

Definidas as turmas, regiões e tecnologias, é lançado o Processo de Candidatura. Este é dirigido a todas as pessoas que reúnam as condições definidas: desempregadas/os ou em subaproveitamento, com formação mínima do ensino secundário completo, sendo que algumas das formações exigem formação superior, e bom domínio de inglês (B2).

Os candidatos que reúnam as condições são direcionados para um portal de testes de inglês e psicométricos. Estes últimos destinam-se a avaliar as capacidades em áreas consideradas críticas para a formação a ministrar, nomeadamente raciocínio lógico e matemático.

Tendo em conta a ordem de avaliação dos testes, os candidatos são canalizados para entrevistas com as empresas participantes e o IEFP, para uma validação final da sua motivação. São, depois, colocados nas ações de formação, de acordo com a sua seleção de tecnologia/local.

Encerrado o processo de colocação, a Instituição de Ensino Superior onde a ação irá decorrer comunicará ao formando a data de início, devendo nesta fase o formando assegurar a sua inscrição no IEFP, caso ainda não se encontre inscrito.

Ações de Formação

A ação de formação na Instituição de Ensino Superior decorrerá, desde que isso seja possível, em formato presencial, por um período de 6 meses (poderá variar, consoante os cursos). No decurso do processo de formação, são realizadas avaliações associadas aos vários módulos, sendo estas acompanhadas pelas empresas.

FPCT (Formação Profissional em Contexto de Trabalho)

No final da formação em Academia, as/os candidatas/os que obtiverem aprovação são direcionadas/os para entrevistas a realizar por uma empresa, no caso das turmas dedicadas; ou para entrevistas a realizar por várias empresas, no caso das turmas partilhadas. As/os candidatas/os aprovados pelas empresas são integrados numa das empresas aderentes, por um período de 3 meses, para formação profissional em contexto de trabalho, sendo que este prazo poderá ser alargado a 6 meses.

A entrevista pelas empresas constitui-se como um passo importante neste processo de formação/avaliação. Se, após 3 entrevistas, um candidato não for aceite por nenhuma das empresas, cessa a sua participação no programa.

Contratação

Depois da fase de FPCT, as empresas contratam os candidatos selecionados considerando um mínimo de 80% face ao número de vagas que identificaram ou ao número de candidatos atribuídos para FPCT, no caso de não ter sido possível atribuir a totalidade.

Nota Final:

Em termos financeiros, o formando beneficia de uma bolsa equivalente ao salário mínimo nacional, paga no período de formação em Academia por fundos públicos. Já no período de FPCT, a bolsa é paga pela empresa. No momento da contratação, a empresa assumirá o compromisso de pagar um salário mínimo de 1.200 euros (incluindo subsídio de alimentação).

Última atualização
14 novembro 2022